Não tens mais nome...nem sei se chegaste a ter. Não quero saber como te chamas, quero apenas o teu olhar preso no meu, a tua boca na minha e o teu corpo no meu. Quero despir-te lentamente, passear os meu lábios pela tua pele e sentir-te mais próximo. Quero-te hoje...porque hoje é o teu dia.
Quero-te tanto...quero percorrer-te o corpo, quero saber que esse arrepio na tua pele é causado por mim. Quero saber de cor o perfume que tens no pescoço...esse teu jeito de menino-homem que me prende cada vez mais a ti. E no momento em que o desejo fala mais alto...a tua roupa cai no chão e eis-te nessa tua nudez despudorada que me chama para ti. Nu és tão mais tu...nu com esse teu sorriso perverso que pede que me junte a ti na nudez do corpo e do sentir.
Aproximas-te e tiras-me a roupa peça por peça como se de um jogo se tratasse enquanto me segredas ao ouvido que eu sempre te pertenci, mesmo quando não o sabia. Tens no teu corpo o mapa do desejo e obrigas-me a percorrê-lo, a conhecer cada lugar profundamente pelo sabor salgado do suor e o aroma de prazer que emana de ti...de nós.
Procuro-te mais quando os nossos corpos conhecem o encaixe perfeito...quando aumentamos o ritmo cadenciado dos corpos. Tu no Meu corpo. Tu em Mim. Tu cada vez mais em Mim. A tua boca que chama pela minha num beijo demorado. O teu sussurro na minha orelha e os teus lábios no meu pescoço...pedindo para não parar. Quem te disse que o faria?
O desejo dos corpos saciado a cada movimento balançado e enquanto somos um só, sinto-te mais próximo. É este o momento...as minhas unhas cravadas nas tuas costas bem fundo. Não há dor quando isto é o oposto. Não pode haver dor quando me olhas nos olhos e atingimos o êxtase no mesmo compasso de tempo e de prazer.
In My Memories...(ALindaSereia)
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