quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

SOU E CONTINUAREI A SER A MESMA HOJE E SEMPRE


Percorrer o tempo que me falta, sem parar...de corpo erecto e sem limos agarrados aos pés, descalços por prazer!

Sonhos:

O sonho não me veste, nem sequer é o apelido que assino. Se posso...quero!!!
Melhores Destaques:

Ser eu mesma, sem véus, toda a metáfora criada por detrás da paisagem de mil cores que sou, ora em pinceladas ténues e delicadas, ora em pinceladas firmes e dolorosas de outras tantas mil cores por inventar...Pinto-me quente. Pinto-me fria. Pinto-me eu e sou apenas eu... um pouco mais do que me pinto, um pouco menos do que me vêem...
Sobre Mim:

Quem sou? O que quero? Que importa! Mulher, Indomável, Doce, Forte, Femea, Criança, Serena, por vezes Frágil, com fome de luz...sou Mulher, nada mais e certamente nada menos. Aqui, neste lugar sem recursos, isento de qualquer sentido, nada sou, nada espero, nada tenho... a não ser uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma!
Sou o que sou...:

A luta é um meio para que atinja a vitória. Adoro a liberdade, tenho sempre um objectivo a ser alcançado e por mais que esteja cansada e o caminho seja cheio de obstáculos nunca desisto... Vivo por um sonho. Amo a liberdade.Tropeço mas levanto-me, porque vejo nos erros uma fonte inesquecível de assimilação. Eu sou assim... Livre…, presa…, triste…, alegre…, persistente, e, às vezes por fracções de segundo… “derrotada” Sou sentires. Sou assim... Sinto, logo existo
Tempo...:

Sabem quanto tempo tem um dia vazio de horas? Sabem quantos dias tem o tempo? Sabem quando as noites não chegam a amanhecer? Sabem quando começa o fim do que só vai no princípio? Muitos, dirão que sim, mas não sabem. Dizem por dizer, porque se enganam, porque vivem nesse equívoco de que o tempo tem uma aritmética definida. E vivem um dia atrás do outro como se os dias existissem como medida segura do Tempo, que é infinito por definição. Eu não sei olhar para o relógio e dizer, como muitos, o tempo que nos passa, o tempo que nos falta e o tempo nos esgota. Sei apenas quando fico fora de horas, quando sobro aos dias e escapo às noites para chegar ao que me falta. Porque eu estou sempre ausente dessa medida a que se dedicam com determinação, que vos organiza essa existência controlada em que se escondem para não se pensarem no que se adivinham e no que já sabem de si.
Tempo(cont):

Porque é mais fácil viverem, seguindo em círculo os ponteiros do relógio, do que traçarem uma linha recta em que se sintam verdadeiramente. Porque precisam de distracções penduradas nas horas que passa. Porque sabem o que acontece quando se esquecem das horas e se regressam sem restrições. Porque não querem essa liberdade de ser e de sentir que os torna frágil por não estarem habituados. Não querem ser eles, querem ser a pessoa que inventam aos outros. Querem acontecer sem custos nem riscos, como se a vida fosse uma lista de tarefas simples, sem sobressaltos nem imprevistos. Desejam e não sabem ter. Sabem usar e deitar fora. Sabem desperdiçar o seu tempo no tempo de toda gente. Existem numa fita do tempo, espartilhada em si mesmo. Não se esqueçam que não vivem para sempre, que não são infinitos. Talvez percebam que quando se quiserem encontrar, poderão não ter tempo suficiente para ficarem finalmente em si a tentar cumprir o que lhes falta para serem felizes. Mesmo que andem sempre a horas certas, às vezes é demasiado tarde.

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