Deitei-me e deixei repousar o coração.
O tempo ficou dormente e a vida escorreu pelos ponteiros do relógio. Vagarosamente.
Ao levantar-me sabia que não podia esperar mais. Que não podia manter-me na sombra. À espera que vida abrandasse. Que os sonhos me procurassem, e todas as dores desaparecessem.
Não. Não podia ser a última.
Ser uma migalha do tempo. Desprevenida. Esquecida... pois eu sou parte do Universo.
Sou Sol. Sou Chuva. Sou Terra e (A)mar…
Desconheço o sentido dos dias, mas continuo a amar cada um dos seus momentos.
E talvez a felicidade passe por isto.
Amar sem reconhecer o sentido.
ALindaSereia
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