sábado, 1 de fevereiro de 2014

Sentido dos Dias

Deitei-me e deixei repousar o coração. 
O tempo ficou dormente e a vida escorreu pelos ponteiros do relógio. Vagarosamente. 
Ao levantar-me sabia que não podia esperar mais. Que não podia manter-me na sombra. À espera que vida abrandasse. Que os sonhos me procurassem, e todas as dores desaparecessem. 
Não. Não podia ser a última. 
Ser uma migalha do tempo. Desprevenida. Esquecida... pois eu sou parte do Universo. 
Sou Sol. Sou Chuva. Sou Terra e (A)mar… 

Desconheço o sentido dos dias, mas continuo a amar cada um dos seus momentos. 
E talvez a felicidade passe por isto. 
Amar sem reconhecer o sentido.

ALindaSereia

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