terça-feira, 17 de abril de 2012

Ficaste em Mim..!!

Na carne dos teus lábios...
Deixo as minhas emoções.

Nos olhos em que te imagino...
Deposito meus doces sonhos.

O teu perfume... sinto-o aqui.
Inesquecível aroma... algo de ti !!!

Ai como Te desejei...!!



Observava-te enquanto falavas.
Explorei os teus olhos, os teus braços, os gestos do teu corpo e a quietude nervosa das tuas mãos.
Desejei-as a percorrer a minha pele num impulso distraído acompanhado pela tua voz, pelo teu sussurro ao meu ouvido…

Desejei os teus lábios nos meus, a tua boca a deslizar na minha pele, tal qual as palavras deslizavam suavemente até mim.

Desejei o teu toque, o arrepio frio que adivinhava sentir na mais subtil troca de carícias… ansiei que o fizesses naquele instante... porque, sem te sentir, todo o meu ser por certo, enlouqueceria…

Quando Vens...!!



...Vens.

De braços abertos e desarmado, prometes tu. Vens com um sorriso inteiro que me abraça e me quer proteger.
Dos outros e sobretudo de mim mesma.
Dos meus medos. Que são muitos.
Tantos que não te consigo enumerar.
Ainda não te ganhei e já tenho medo de te perder.
Vens com a tranquilidade de um pôr-do-sol, prometes-me a noite, a madrugada, o dia, a vida inteira se for preciso.
E enquanto vens e tornas a vir sempre com um sorriso eu fujo e tenho medo.
Das armas que podes trazer escondidas, das mágoas que podem estar por vir, das feridas antigas que parecem nunca cicatrizar...

Vens com um beijo.
Daqueles que não existem.
Um roçar de lábios suave.
A pele na pele... Lentamente...
Vens e eu esqueço-me dos medos.

De tudo.
Esqueço-me das minhas defesas e dos meus enganos.
Esqueço-me do que já fui. E só me lembro do que quero ser...

...contigo.

Meus Desejos...



Queria ter-te por mais 24 horas, guardar cada minuto como sendo o último, fitar-te o sono, as pestanas enormes,
oferecer-te o carinho e a paz de que tanto gostavas e demorar-me na tua voz em sorrisos silábicos e completos.
Só parte quem algum dia ficou. E tu nunca ficaste por inteiro. Talvez por isso doa tanto este limbo de saudade de uma alma que nunca me segredou palavras de amor.
Queria que o vento te puxasse para baixo, queria agarrar-te durante o sono e beijar-te uma última vez.
Ir à procura de mim em ti e recuperar o meu ar sonhador de quando acreditava que o meu príncipe iria apaixonar-se por mim e guardar o nosso ninho para sempre.
Mas tu atravessaste a soleira da porta e nunca mais voltaste.

E os princípes não fazem isso, pois não??!!

DuduMary